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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Revista Gamer Post Nº 1

O  Game Reporter, site do professor Davi de Oliveira Lemes, vulgo Dolemes,é uma excelente fonte de informação para quem é Game Developer, Estudante de Games ou apenas Gamer e através de um twitt do professor hoje pela manhã fui levado à um artigo escrito por ele sobre o lançamento da revista Gamer Post, uma revista digital muito bacana, que disponibiliza inclusive download em PDF.


A revista digital GamerPost faz sua estréia no mês de Julho e traz as novidades que rolaram nas conferêncidas da Microsoft e Sony na E3 2011, o maior evento de jogos do mundo que ocorreu em Los Angeles, nos Estados Unidos no último mês.

Com a extinsão de algumas revistas físicas e a falta de coração em textos pela internet, a proposta da revista é fazer o leitor sentir que está jogando e aproveitar cada segundo, como se a pessoa que escreve o textos estivesse cara a cara contando detalhadamente as notícias.

A proposta nasceu por inspiração de dois sujeitos com ideias em comum, que capturaram momentos de jogatinas, conversas e inspiração em diversos pontos para criar algo exclusivo para o leitor. Nas páginas da revista você poderá conhecer como está o visual e jogabilidade das dezenas de jogos apresentados como o novo Call of Duty Modern Warfare 3, Uncharted 3: Drake’s Deception, assim como ficará sabendo tudo nas prévias do novo Tomb Raider e o novo Batman: Arkham City.

Veja a revista no site oficial aqui.

Faça o download do PDF aqui.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tower Moon - Salve a Princesa!!!

Bom galera, hoje resolvi começar a colocar joguinhos aqui no blog e pra começar vamos jogar um joguinho bem bacana, chamado Tower Moon, que combina defesa e estratégia, no estilo dos Tower Defense.

Sua princesa foi sequestrada por um malvado Dragão, é hora de juntar suas forças e regatá-la da morte certa na Torre da Lua (Tower Moon). Use a sabedoria para escolher suas tropas com habilidade, qualquer movimento errado e pode ser  o fim de sua amada princesa!

Instruções: Use o mouse para comandar as unidades, clicando nelas e depois no objetivo, e finalmente em "go".



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mortal Kombat Legacy - Season 01

Depois de muita espera, finalmente saiu o nono episódio de Mortal Kombat Legacy, um episódio fantástico, que mostra como foram criados Cyrax e Sektor. Neste post, vamos relembrar toda a primeira temporada da série.

Como a Warner está pegando pesado e os vídeos legendados "informalmente" estão sendo tirados do ar, vou "embedar" os originais, do canal Machinima (Sem Legendas).




























terça-feira, 26 de julho de 2011

The Legend of Zelda: Skyward Sword

O segundo jogo da franquia Zelda a ser lançado para o Nintendo WII, The Legend of Zelda: Skyward Sword, é também o primeiro a contar com as funcionalidades do Wii Motion Plus.

Enquanto em Twilight Princess os movimentos das espadas eram aleatórios, em Skyward Sword os movimentos são razoavelmente precisos em relação aos movimentos executados pelo jogador.

É preciso no entanto, agir "como se o controle fosse de fato uma espada", assim, você garante movimentos mais condizentes. Existem, além dos comandos mais básicos, também outras possibilidades interessantes para os novos controles de Zelda.

Segurar por algum tempo o WiiMote sobre a cabeça, por exemplo, Link — além de acompanhar o movimento na tela — poderá disparar um ataque concentrado, além de mostrar uma belíssima CG.
Já movimentar WiiMote e Nunchuk simultaneamente fará Link disparar o clássico ataque em giro.

Link ainda conta com diversos gadgets adicionais em sua batalha contra plantas carnívoras e arbustos assassinos. Entre as novidades, aparece um besouro controlado pelo WiiMote, que serve tanto para realizar bombardeios quanto para alcançar itens. O novo chicote também traz possibilidades inéditas, enquanto que as armas antigas, como o arco e flecha e o estilingue, beneficiam-se das novas funcionalidades do game.

Novidades anunciadas na Comic-Con San Diego 2011

Na Comic-Con deste ano, que aconteceu há alguns dias atrás, em San Diego, nos EUA, Bill Trinen, porta-voz da Nintendo e homem de confiança de Miyamoto, deu várias informações interessantes.

The Legend of Zelda: Skyward Sword vai permitir que os gamers coletem “rupees” e artefatos para poderem incrementar itens, como o escudo de Link ou o dispositivo de voo.

Em entrevista ao GamespotTrinen disse que o que foi realmente feito diferente em relação aos demais games, foi o sistema de atualização de itens, totalmente construído para o jogo. Os escudos usados em Zelda podem variar muito, desde o básico até o com maior número de upgrades que os itens coletados permitirem.

Mais detalhes sobre a nova aventura de Link foram revelados. Dessa vez, a harpa será o instrumento principal que figura em toda a aventura. A novidade fica por conta do uso do Wii MotionPlus realmente baseado no ritmo dos elementos musicais.

The Legend of Zelda: Skyward Sword tem data prevista de lançamento para o final de 2011.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Rovio é processada por quebra de patentes

Empresa americana afirma ter patente do serviço de download de novos estágios usados pelo jogo.

A Rovio, produtora do sucesso mundial Angry Birds, está sendo processada por uma empresa dos Estados Unidos por violação de patentes, de acordo com o site Telegraph.

A empresa em questão, a Lodsys, afirma que a desenvolvedora finlandesa violou uma de suas patentes, que cobre o método de compra de novos estágios dentro do jogo Andry Birds.

O sistema europeu de patentes exige que invenções de softwares envolvam algum tipo de efeito físico para ser patenteado, enquanto o sistema dos Estados Unidos permite apenas o registro de ideias.

A Rovio ainda não se pronunciou sobre o caso.

Mortal Kombat Legacy - Nono Episódio

E finalmente saiu o nono episódio da série Mortal Kombat Legacy.
O canal Machinima lançou ontem o nono episódio da série, que era esperada por milhares de fãs ao redor do mundo (incluindo a mim). Como vocês sabem, sempre disponibilizo o episódio legendado pelo pessoal da Game Vício, porém como eles ainda não uparam o vídeo legendado, vou colocar o original do Machinima (sem legendas).


Atualizado: Os vídeos da Game Vício Tube estão desativados por quebra de Direitos Autorais, por isso, estou colocando videos de outros uploaders no lugar (Alguns não estão em HD).


sábado, 23 de julho de 2011

Google + dá indícios de lançamento de jogos em breve

O Google + vem crescendo rapidamente desde o seu lançamento no mês passado, já superando 20 milhões de usuários.

Ao mesmo tempo, existem rumores há algum tempo sobre a Google lançar uma plataforma de jogos.

Agora, uma página de ajuda do Google + parece acidentalmente confirmar o serviço de jogos da Google, de acordo com o site SlashGear.
Clique na imagem para ampliar

A página de ajuda do Google + (que já foi retirada do ar) se refere a um "fluxo de Jogos" dentro do Google +. Jogos seriam uma grande adição ao Google +, visto que são um dos principais motores do tráfego no Facebook.

A Google é uma investidora do Zynga, a maior empresa de social-games da atualidade, por isso vai ser interessante ver o Google + trazer jogos, provavelmente, exclusivos!



Pokémon Rumble Blast - O novo Pokémon para 3DS

Lembram-se do Pokémon Rumble, para Nintendo WII? Pois o Pokémon Rumble Blast, que foi anunciado dia 19 de julho para o Nintendo 3DS é basicamente o mesmo jogo.

Você nasce sendo um brinquedo que vira um Pokémon, e todos os outros também são brinquedos Pokémons. Sua missão é sair correndo, batendo nos outros Pokémons e capturando-os, até conquistar o mundo.

Ao atacar os outros Pokémons, podem acontecer duas situações: numa delas você o captura e na outra ele se transforma em uma moeda/fichinha, que é dinheiro pra comprar golpes, novos Pokémons, etc.

Na versão do 3DS você poderá pegar Pokémons das 5 gerações.

A grande novidade fica por conta dos novos monstros presente no título, provenientes dos recentes jogos Pokémon White e Pokémon Black para o Nintendo DS, totalizando agora mais de seiscentos Pokémons diferentes à sua disposição. Os novos golpes adicionados nessas versões provavelmente também estarão disponíveis, aumentando suas capacidades estratégicas.

Outra adição é o modo “Charge Battle”, onde ao invés de lutar apenas controlando um Pokémon, você organiza um exército para enfrentar um outro exército inimigo. Apesar de já termos visto esse modo em algumas propagandas japonesas, muitas dúvidas sobre seus detalhes ainda perduram.

Foi confirmado um modo multiplayer cooperativo local, apesar de não mencionado se para duas ou três pessoas, além de uma função para o StreetPass onde você poderá usar seu Mii para explorar o mundo e conforme encontra outros treinadores, se envolve em batalhas automáticas contra eles.


O jogo Pokémon Rumble Blast, que no Japão se chama Super Pokémon Scrumble, é a continuação do jogo do WII.



Dados Técnicos
Lançamento: Japão 28/07/2011, EUA 24/10/2011.
Plataforma: Nintendo 3DS
Desenvolvedor: Ambrella
Publicador: Nintendo
Gênero: ação RPG
Players: 1 a 2.

Veja o primeiro vídeo trailer do jogo:


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Final Fantasy Type-0 será lançado em Outubro

Square Enix anunciou a tão esperada data de lançamento para Final Fantasy Type-0 num semana repleta de novidades sobre o game. O game está previsto para chegar no dia 13 de outubro deste ano por ¥7,700.

Com a oficialização da data, a Famitsu.com divulgou um vídeo exclusivo nesta quarta-feira, 20, que mostra sete minutos do gameplay de uma demo de Type-0 com comentários do diretor Hajime Tabata.




A Square também divulgou nesta semana um novo trailer, que foi mostrado durante um evento no último fim de semana e um comercial, disponibilizado no canal de vídeos da empresa no YouTube, para dar início à divulgação do título, que chegará exclusivamente para o PlayStation Portable. De acordo com a Famitsu.com, o comercial servirá mais para lançar uma campanha chamada “Atereco CM Koushien”, onde os players poderão interagir com o game através do envio de frases que serão lidas pelos atores que dublam o jogo e outras celebridades.




Créditos: Canal dos Games


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vem aí o HQ de "Dead Rising"

A franquia Dead Rising, da Capcom, está agora invadindo o mundo das HQs. A IDW é a responsável pela criação da série com quatro volumes de Dead Rising: Road to Fortune, que conta a história entre o final do primeiro Dead Rising e a DLC da sequência Dead Rising 2, Dead Rising 2: Case Zero. E de acordo com o produtor executivo do game, James Leigh, a franquia tem tudo para dar certo no mundo das HQs, já que em parceria com a IDW, as emoções e o derramamento de sangue serão perfeitos! A HQ foi escrita por Tom Waltz (Silent Hill: Past Life, Duke Nukem: Glorious).

Durante a Comic-Con, que começou essa semana e é realizada em San Diego, Waltz deu a seguinte declaração sobre o projeto:

Quando eu soube que a IDW iria trabalhar com a Capcom nesse projeto sobre Dead Rising, eu imediatamente pulei e abracei a oportunidade de escrever a HQ”.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vaza o teaser trailer de The Amazing Spider-Man

Hoje, 19 de Julho, passando pelo Garotas Geeks, vi um artigo com o mesmo título que dei a este post.


Como as meninas mesmo disseram no post original do site Garotas Geeks, para o que você estiver fazendo e dê o play logo antes que deletem e seja tarde demais! - Achei outro link, aproveitem enquanto não deletam este também!


O elenco de “The Amazing Spider-Man” é formado por Andrew Garfield (“A Rede Social“) como Peter Parker/Homem-Aranha, Emma Stone (“Zombiland“) como Gwen Stacy, Denis Leary (da série “Rescue Me“) como o Capitão George Stacy, Rhys Ifans (“Harry Potter e As Relíquias da Morte“) como o Dr. Curt Connors/Lagarto, Sally Field (da série “Brothers & Sisters“) como a tia May Parker, Martin Sheen (“Os Infiltrados“) como o tio Ben Parker, Irrfan Khan (da série “In Treatment“), Embeth Davidtz (“Os Treze Fantasmas”), Campbell Scott (“O Exorcismo de Emily Rose”), Chris Zylka (da série “Hannah Montana”) e Annie Parisse (“Como Perder um Homem em Dez Dias“).
A direção do filme é de Marc Webb (“500 Dias com Ela“) e o roteiro é de Alvin Sargent (de “Homem-Aranha 2 e 3“), Steve Kloves (da saga “Harry Potter“) e James Vanderbilt (“Os Perdedores“).

O filme tem lançamento previsto para 3 de julho de 2012 no Brasil e nos EUA!

As Garotas Geeks advertem que talvez o vídeo não funcione no IE, portanto usem Firefox, Chrome ou RockMelt.

Vem aí a segunda temporada de "The Walking Dead"

No dia 17 de julho, o programa Breking Bad, da AMC, apresentou um teaser da segunda temporada de sua grande atração, a série The Walking Dead.

Os 60 segundos mostrados nos fazem apenas aumentar a ansiedade sobre o que acontecerá a Rick Grimes, mas lhes asseguro, valem a pena.







A série The Walking Dead, baseada na história em quadrinhos criada por Robert Kirkman, é produzida por Frank Darabont  e conta a história de sobreviventes em um mundo consumido por zumbis.

A nova temporada promete muito mais ação e suspense, já que os humanos se encontram em uma situação crítica, sem armas e sem um local totalmente seguro para permanecer. E parece que nosso herói Rick Grimes vai ter que matar muitos zumbis para se safar.

A segunda temporada da série tem previsão para ir ao ar em Outubro deste ano (com 13 episódios), mas a AMC ainda não divulgou um data específica.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Making Of de Tomb Raider - Turning Point


Enquanto aguardamos o novo Tomb Raider, podemos desfrutar de um vídeo de 12 minutos, entitulado "Making Of TURNING POINT", liberado recentemente no YouTube pela Square Enix e Crystal Dynamics.

Pra quem não viu ainda o Debut Trailer, veja antes de assistir o Making Of.




E agora sim, o Making Of:


Conteúdo extra do game 'F1 2011' pode ter Ayrton Senna

O site GamerZines publicou recentemente uma entrevista com o game designer chefe de F1 2011, Steve Hood, com questionamentos sobre a melhorada engine de corridas e a F1 clássica.


Abaixo segue um breve resumo, espero que gostem.

O simulador de corrida "F1 2011" pode trazer provas e pilotos "clássicos" como conteúdo adicional por DLC, segundo um dos desenvolvedores da Codemasters. Em entrevista ao site GamerZines, o designer-chefe da companhia, Steve Hood, diz que este conteúdo pode trazer temporadas clássicas e até pilotos como Ayrton Senna e Nigel Mansell.

"Seria fantástico poder recriar o duelo Senna contra Mansell em Mônaco", disse Hood, referindo-se à corrida de 1992 em Mônaco e reforçando que o time de desenvolvimento deseja criar este tipo de conteúdo em "F1 2011".

"Inicialmente, seria fácil construir os carros clássicos dentro do nossa engine atual e, em seguida, teríamos apenas que criar os desafios específicos em forma de corridas clássicas", disse.

"F1 2011" será lançado para PlayStation 3, Xbox 360 e PC no dia 23 de setembro e trará os circuitos, pilotos e equipes da temporada 2011 da categoria automobilística, mas ainda não há confirmação deste conteúdo extra, que seria lançado por meio de download para as plataformas.

"Queremos muito fazer este DLC [conteúdo extra por download]. Se não conseguirmos em 'F1 2011', certamente estará no próximo título da franquia.


sábado, 16 de julho de 2011

Vice-presidente da Rovio (Angry Birds) diz estar "mais ao norte" em relação a Pop Cap

Em entrevista publicado quarta-feira passada por Kyle Orland no site Gama Sutra, o vice-presidente da Rovio Mobile, senhor Ville Heijari declarou que a empresa estava "um pouco mais ao norte" da Pop Cap e sua recente compra por U$ 750.000.000,00 (750 milhões de dólares) pela EA Games.

Segue uma livre tradução, com trechos dos dois artigos, o do Gamasutra e o do Eurogamer.

Em recente entrevista ao site Eurogamer, Heijari disse que a desenvolvedora de Angry Birds foi procurada diversas vezes sobre aquisições em potencial, mas preferiu manter o foco no crescimento da empresa, bem como o seu desenvolvimento em outras áreas, além dos games.

Embora tenha admitido que cada empresa tem seu preço, ele disse que a Rovio "alcançou um grande potencial desde o início", o que tornou a discussão sobre alguém comprar a empresa "não tão relevante".

Se fosse pra ser comprado porém, Heijari disse que o preço da Rovio seria "não, talvez um poco mais ao norte do que foi pago pela Pop Cap".

Na entrevista, Heijari também relutou em aceitar que a Rovio é dependente de um único título e disse que a série Angry Birds evoluiu ao lonog do tempo e que com Rio, muita coisa diferente surgiu no jogo.

Ele também disse que os elevados valores atribuídos a empresas como Zynga e Pop Cap sejam reflexo da mentalidade bolha criada na área de jogos casuais, sociais e de dispositivos móveis (celulares e smartphones).

"Não sei se o preço foi justo para a EA, então deve estar certo" disse Heijari sorrindo, "...essas 'etiquetas' de preços elevados servem apenas para mostrar que a percepção da imagem também conta na hora da avaliação."

quinta-feira, 14 de julho de 2011

De sacoleiro de jogos paraguaios a rei dos games

No dia 11 de julho, o site IG, publicou na coluna de Economia um artigo com o seguinte título:


Reproduzo abaixo o artigo, que é de autoria de Soraia Duarte.

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Líder de mercado, a NC Games, que se formalizou apenas em 2000, vai vender jogos por um terço do preço para a classe C

Anos atrás, não era raro encontrar pessoas que viviam da venda de produtos comprados no Paraguai. Claudio Macedo, hoje com 39 anos, pertenceu a esse grupo. Durante mais de dois anos, entre 1994 e 1997, cruzava a Ponte da Amizade todas as semanas para comprar jogos para videogames em Ciudad del Este. Depois, revendia-os aqui, para lojistas. Essa rotina que se passava há 17 anos foi o primeiro passo para Macedo construir a NC Games, maior distribuidora de software e acessórios para videogames da América Latina.

A empresa de Macedo representa com exclusividade, no Brasil, as principais marcas mundiais de software e acessórios para videogame, atividade que lhe rendeu faturamento de R$ 200 milhões no ano passado. Seus clientes continuam sendo lojistas, só que hoje eles são empresas formalizadas e estão espalhadas pelo território nacional.

A NC tem 180 funcionários, dos quais 60 são promotores e representantes, alocados na sede, em São Paulo, e nas filiais de Vitória, no Espírito Santo, de Itajaí, no Paraná. Também possui clientes nos países vizinhos, atendidos por seu escritório de Miami.

Sim. O homem que carregava sacolas cheias de joguinhos no Paraguai não só tem um escritório em Miami, como os mercados estrangeiros já registram participação importante em seus resultados. Respondem por 20% dos negócios, o que faz com que planeje abrir, no próximo ano, escritórios de representação na Argentina, no Chile e na Colômbia.

Mas é no Brasil onde Macedo mais aposta. Ele está triplicando o tamanho da sede, que mudará do bairro do Imirim, zona Norte de São Paulo, para Alphaville, município vizinho à capital. Prevê crescimento de 50% em seus resultados nesse ano, chegando a R$ 300 milhões.

O trajeto percorrido para transformar o sacoleiro em empresário dos games foi muito mais desafiador que as intermináveis viagens ao Paraguai, nas quais embarcava no ônibus com R$ 500 ou R$ 1 mil no bolso para comprar mercadorias. Ou quando batia de porta em porta para encontrar lojistas que quisessem seus produtos. Essa parte, conta, foi uma das mais fáceis. “Eu tinha 22 anos, era muito jovem”, diz.

Além disso, Macedo afirma que esse período coincidiu com uma mudança do próprio Brasil. O Plano Real tinha acabava de ser adotado, dando poder compra à população. Ao mesmo tempo, o País estava fechado às importações, o que fazia com que os jogos que vendia fossem novidades. “Tudo parecia possível”.

Não demorou para que Macedo contratasse vendedores para ajudá-lo. Buscou diferenciais, como financiar as compras aos lojistas, com cheques pré-datados. “Essa prática não era comum naquela época”, afirma.

O volume de vendas gerado com esse reforço fez com que comprar diretamente dos fabricantes, nos Estados Unidos, fosse mais vantajoso do que ir ao Paraguai. Assim, em 1997, substituiu as viagens pelas importações. Sem falar inglês, Macedo enviava via fax os pedidos aos fornecedores que tinha na Califórnia. “As mensagens se resumiam a um send to me, please”, lembra, com humor.

As dificuldades foram muitas. O início do negócio coincidiu com seu primeiro ano de faculdade, no curso de engenharia civil, que tem duração de cinco anos. Só que Macedo dedicou a ele oito anos, em virtude das muitas ausências provocadas pelas viagens e do foco no trabalho. “Não desistia porque achava muito importante ter um diploma de engenheiro”, afirma. Mas quando a NC já somava 60 funcionários, acabou adiando o sonho do diploma e trancou sua matrícula.

Desafios pessoais, como esse, somaram-se aos profissionais. Era difícil gerir a empresa, no começo. “Aprendi com meus erros”, diz Macedo, que se deparou com sérias dificuldades em duas ocasiões. Uma, em 1999, com a desvalorização do real. Com linhas de crédito em dólar, o capital de giro não suportou a transição e o jeito foi renegociar com fornecedores. Depois, em 2004, teve problemas de fluxo de caixa, impactado por conta de importações. Precisou negociar com 11 bancos e com todos os fornecedores. “Mas hoje estou totalmente capitalizado, pronto para crescer”, diz.

Oportunidades

O goiano de 39 anos deixou Divinópolis aos 12 anos para arriscar a vida em São Paulo com a família, descobriu muito cedo seu talento para vendas. Vendeu bebidas, mesas para bares e ações de companhias telefônicas, antes da privatização do setor. Também foi sócio de uma barraca de cachorro-quente no Largo da Concórdia, região central da cidade. Assim que entrou na faculdade, percebeu que poderia fazer dinheiro vendendo calculadoras para os colegas de classe. Quando um amigo lhe deixou alguns jogos para que revendesse, descobriu a janela de oportunidade que persegue até hoje. Macedo quer que sua empresa acompanhe o bom momento que mercado de games vive no Brasil e se firme como a líder do segmento.

Estudo publicado pela consultoria PriceWaterhouseCoopers, intitulado "Global Entertainment and Media Outlook: 2011–2015", indica que o mercado global de videogames terá um crescimento anual de 8,2% até 2015, saindo de US$ 55,5 bilhões, em 2010, para US$ 82,4 bilhões. Na América Latina, o ritmo de expansão será de 7,5% ao ano, chegando a US$ 1,8 bilhão em 2015, cifra superior ao US$ 1,3 bilhão registrado em 2010.

A estratégia de Macedo é aumentar o acesso das classes C e D a seus produtos. Para isso, lançará em agosto jogos a partir de R$ 19,90, um terço do valor de outros jogos. “Videogame é um sonho de consumo até então acessível às classes A e B”, explica. “Agora, queremos trabalhar para outros públicos”.

O truque, para ter produtos tão mais baratos, será oferecer jogos que não são exatamente uma novidade, sobretudo nos mercados da Europa e dos Estados Unidos. Sem saída por lá, ele negocia com os fabricantes um bom preço para trazer ao Brasil.

Oferecer alguma inovação, nem que sejam produtos mais baratos, é um dos pontos que faz com que os negócios deem certo, de acordo com Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV. A oferta para a classe C, que vem se expandindo com o aumento de renda da população, pode ser uma estratégia acertada. “A classe C está ávida para consumir produtos mais sofisticados", afirma. Isso, na opinião dele, faz com que os empreendedores encontrem um caminho mais fácil para expandir em seus negócios.

O crescimento da empresa, acredita Macedo, também envolve a preparação dele como empresário. Seu foco atual é aprimorar o inglês, idioma ao qual tem dedicado quatro horas semanais em aulas particulares. Em janeiro, quer fazer um curso de imersão numa universidade britânica. “Com o faturamento e as metas que temos, é fundamental que eu fale inglês”, afirma. Já a volta à faculdade, para buscar seu tão sonhado diploma de engenheiro, diz Macedo, ainda terá de esperar.

Informalidade e peso dos tributos

A NC Games só passou a atuar 100% formalizada em 2000. Os desafios para chegar lá foram tantos que Macedo se juntou a outros empresários do segmento para criar a Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games (Acigames), no ano passado. Dentre os objetivos da iniciativa está a profissionalização do mercado. “Muita gente está na informalidade por não saber como se formalizar”, diz. “Oferecemos apoio para essa adequação.”

O principal concorrente da NC Games é exatamente a informalidade, que, não por acaso, deu início ao negócio. Estima-se que 50% do mercado total de games no Brasil se dê de maneira informal. Macedo, que afirma deter 80% do mercado formal, diz não se preocupar com essa concorrência. Ao contrário. “Aprendi que nenhuma empresa sobrevive se não for 100% formal”, diz. “Na informalidade, gasta-se tanto tempo e energia com as preocupações de atuar dessa maneira, que o empreendedor se desvia do estratégico e da visão de longo prazo do negócio.” Por isso, “qualquer pessoa que queira ter uma empresa sadia, de longo prazo, tem que ser formal”.

A Acigames também promove iniciativas para sensibilizar o governo a aplicar, sobre esse setor, uma carga tributária menor. No País, as taxas chegam a ser 60% a 100% maiores que em outros mercados. “Nosso desafio é aprender como importar o produto legalmente e ser competitivo no País”, diz.

A Acigames, por exemplo, implantou o Jogo Justo, projeto que contempla atividades como o dia do jogo justo, quando as vendas são feitas pelo preço sem imposto. “Essa ação é pra mostrar o potencial de crescimento e consumo quando o produto é vendido com uma carga tributária mais adequada”, afirma Macedo.

Com duas edições, a iniciativa reuniu mais de 100 lojas físicas, espalhadas por 15 estados, que venderam mais de 58 mil unidades de 14 jogos. Os games foram vendidos no mesmo dia, com alguns títulos esgotados nas primeiras horas. “Esses resultados são de extrema importância, pois servirão de base argumentativa na discussão dos impostos com o governo”, diz Macedo, que é o vice-presidente da Associação.

LEGO Star Wars - A Ameaça Padawan

Essa semana vi no Garotas Geeks, no Coxinha Nerd e também no SFX (depois uma boa "googlada") informações suficientes para postar sobre o lançamento da Cartoon Network, LEGO Star Wars: The Padawan Menace.



Veja um trecho do texto da divulgação oficial:

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Estréia sexta-feira 22 de julho LEGO Star Wars: A Ameaça Padawan ™

Após o sucesso de montagens populares, colaborações de videogame e curtas de animação, o Grupo LEGO e a Lucasfilm vão unir forças mais uma vez para uma aventura totalmente nova - o seu primeiro especial para televisão. Estréia no Cartoon Network na sexta-feira, 22 de julho às 7:00 pm (ET, PT) em alta definição de animação para computador, os 30 minutos originais e especiais - LEGO ® Star Wars: A Ameaça Padawan - que contará com muita ação e humor (marca registrada da LEGO Star ~ colaborações de animação Wars).


Apresentando situações, personagens e cenários de toda a saga Star Wars, a aventura original é escrita por Emmy® e produzido pela Academia Animal Logic.


"Estamos certos de que os fãs de LEGO e do universo Star Wars ficarão animados com o novo LEGO Star Wars", disse Jill Wilfert, vice-presidente de licenciamento e de entretenimento para o Grupo LEGO. "O desenvolvimento de conteúdo original animado do LEGO Star Wars é extremamente gratificante para nós, porque não só envolve e diverte os fãs das histórias originais como oferece diversão que só o jogo LEGO traz para a parceria."




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Para quem assim como eu é fã de LEGO e de Star Wars, é um lançamento imperdível!!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

EA Games compra Pop Cap (Plants vs Zombies)

E finalmente saiu o anúncio oficial, a EA Games comprou a Pop Cap, ainda ontem, dia 12 de Julho,
John Riccitiello (CEO - EA) enviou um e-mail para todos os funcionários da EA anunciando a aquisição. Ele começa o e-mail com as seguintes palavras:

"Hoje, estou extremamente feliz em anunciar que fechamos o acordo para adicionar a Pop Cap Games à família EA. Como vocês já sabem, a Pop Cap é a distribuidora líder de jogos casuais blockbusters como Plants vs. Zombies, Peggle, Zuma e Bejeweled. Nós não poderíamos estar mais felizes por eles terem escolhido se unir à EA..."


Ontem mesmo o site oficial da EA fez os anúncios, postando a cópia do e-mail e também um divertido bilhete enviado pelos Zumbis para o novo "Zomboss".
No divertido post (que pode ser visto aqui), Andy Katkin brinca dizendo que a equipe da EA está ansiosa para conhecer seus novos companheiros da Pop Cap e pede "apenas deixe nossos pobres cérebros em paz!".

Veja o divertido bilhete enviado pelos "zumbis" da Pop Cap.

As novidades forma divulgadas no Twitter Oficial da EA.

O acordo será provavelmente o maior na indústria dos games este ano, já que teve seu valor fixado em U$ 750.000.000,00 (750 milhões de dólares). e provavelmente será fechado em agosto.

Fundada em 2000, a Pop Cap é detentora de vários e repetidos sucessos nos ramos casual games e social games online. Seus simples, porém viciantes puzzles casuais, incluindo Bejeweld, Zuma e Plants vs Zombies chegaram a 1,5 milhão de cópias baixadas e aparecem em diversas plataformas, como PC, Smartphones e consoles. A Pop Cap faturou cerca de U$ 100.000.000,00 (100 milhões de dólares) em 2010.

Segundo notícia publicada no site GamaSutra, a aquisição da Pop Cap pode acelerar os negócios digitais da EA fazendo-a chegar a marca de 1 bilhão de dólares por ano.

Basta saber se continuaremos a ver jogos casuais fantásticos após este acordo, torcer para os preços dos casuais continuarem acessíveis e nos alegrar com a possibilidade de ver algum dos Zumbis de Plants vs Zombies em Dead Space 3 ou uma planta do mesmo jogo sendo usada como arma em Battlefield 3.


terça-feira, 12 de julho de 2011

3% - Uma série brasileira que tem muito potencial

Você gosta de séries? Se gosta, deve concordar que o Brasil não tem tradição em séries que podem ser consideradas campeãs de audiência, ao menos não para concorrer com as séries gringas, até porque, a produção de séries aqui em nosso país fica nas mãos das grandes emissoras de TV Aberta.

Mas o crescimento e a popularização da TV por assinatura aliado a muito empenho e talento de artistas brasileiros, com uma mãozinha do Governo, podem estar mudando esta situação.

O Ministério da Cultura, através do programa FICTV, dá uma força para a produção de episódios piloto de séries de todos os tipos. O funcionamento do FICTV é através de concursos mas mesmo quem não ganha pode pegar seu pilotinho debaixo do braço e correr atrás de patrocínio e veiculação para fazer o resto da série, que entra em leis de incentivo.

Durante essa semana vi, em mais de um lugar (Ohhh), uma série de ficção científica sobre um futuro distópico chamada “3%”. A produção é da Maria Bonita Filmes e os primeiros 27 minutos da história são excelentes. Aliás, não deixa nada a dever a séries americanas.

A série acompanha a luta dos personagens para fazer parte dos 3% dos aprovados que irão para o Lado de Lá. A trama se passa em um mundo no qual todas as pessoas, ao completarem 20 anos, podem se inscrever em um processo seletivo. Apenas 3% dos inscritos são aprovados e serão aceitos em um mundo melhor, cheio de oportunidades e com a promessa de uma vida digna. O processo de seleção é cruel, composto por provas cheias de tensão e situações limites de estresse, medo e dilemas morais.

O primeiro episódio foi dividido em 3 blocos no YouTube, que você confere abaixo:





Você pode encontrar a série 3% no Facebook, Orkut, Twitter e Youtube.

Veja a ficha completa do Episódio Piloto:


SINOPSE:
A série acompanha a luta dos personagens para fazer parte dos 3% dos aprovados que irão para o Lado de Lá. A trama se passa em um mundo no qual todas as pessoas, ao completarem 20 anos, podem se inscrever em um processo seletivo. Apenas 3% dos inscritos são aprovados e serão aceitos em um mundo melhor, cheio de oportunidades e com a promessa de uma vida digna. O processo de seleção é cruel, composto por provas cheias de tensão e situações limites de estresse, medo e dilemas morais.
(The series follows the struggle of a group of characters trying to get selected as part of 3% approved to go to 'That side'. The plot takes place in a world where all people, upon reaching age 20 can enroll in a selective process where 3% are accepted to transfer to a better world full of opportunities and the promise of a decent life. The selection process is cruel, filled with tension, and composed of extreme situations of stress, fear and moral dilemmas.)

Produção / Produced by
Maria Bonita Filmes
Nation Filmes

Criação / Created by
Pedro Aguilera

Direção / Directed by
Daina Giannecchini
Dani Libardi
Jotagá Crema

Produtores: Lô Politi, Robério Braga
Produção executiva: Camila Groch, Ariene Ferreira
Direção Executiva: Coy Freitas
Coordenação geral: Érika Marques
Desenvolvimento de projetos: Aza Pinho
Roteiro: Pedro Aguilera, Ivan Nakamura, Josefina Trotta
Fotografia e câmera: José Roberto Elieser, A.B.C.
Direção de arte: Fábio Goldfarb
Montagem: Marcio Hashimoto Soares
Projetista de som: Eduardo Santos Mendes
Trilha musical: Érico Theobaldo
Preparação de elenco: Patricia Faria
Produção de elenco: Roberto Audio
Figurino: André Simonetti
Maquiagem: Siva Rama Terra
Efeitos especiais: Invaders FX

Protagonistas:
Julia Ianina como Bruna
Thiago Balieiro como Fernando
Rita Batata como Michele
José Geraldo Rodrigues como Rafael

Entrevistadores:
da Bruna: Roberto Audio
do Fernando: Luciana Paes
da Michele: Cesar Gouvea
do Rafael: Luciana Schwinden

Funcionário careca: Carlos Morelli
Luis: Leandro D'Errico

Funcionários:
Adão Filho
Eduardo Chagas
Ana Paula Csernik
William Amaral
Thiago Campos Amaral
Marçal Costa

Prova dos cubos - time Rafael
Samuel de Castro
Maíra Cessa

Prova dos cubos - adversários Rafael
Pedro Costa
Denise Palmieri H. Oliveira
Carolina Pierim Vidotti

Prova dos cubos - time Michele e Fernando
Gabriela Rocha Itocazzo

Prova dos cubos - adversários Michele
Victor Placca
Rodrigo Dorado
Belize S.G.P. Pombal

EQUIPE
1o Assistente de Direção: Cris Azzi
Assistente de Direção – Pré: Janaína Fischer
2o Assistente de Direção: André Moreira
Continuidade: Rafael Saparelli
Estagiário de Direção: Filipe Augusto
Figuração e Assist. de Elenco: Giselle Bossi
Estagiário de Elenco: Iderci Rocha
Assist. de Preparação Elenco: Marçal Costa

Diretor de Produção e Platô: Murillo Baskerville
1o Assistente de Produção: Hugo Kenzo
Assistente de Platô: Luciano Piza
Pesquisa de Locações: Celso “Not” Dead
Ajudante de Set: Felismino Jr., Danilo Soncela
Estagiária de Produção: Cristina Mônaco

1o Assistente de Câmera: Pedro Eliezer
2o Assistente de Câmera: Taís Nardi
Video-assist e Logger: Camila Smolka

Cenógrafa: Glauce Queiroz
Produção de Arte: Digo Castello Branco
Produção de Objetos: Carrô Schmall
Assistência de Objetos: Laura Carvalho Hérculos, Mari Portella
Contra-regra: Sílvio Rodrigues
Assistente de Set: Helga Queiroz
Assistência de Figurino: Carolina Vieira
Apoio Figurino: Patrícia Simão
Assistência de Maquiagem: Ebony
Estagiários de Maquiagem: Daniela Oliveira, Guilherme Junqueira

Som Direto: Jorge Rezende
Microfonista: Roberto Carlos Nogueira

Chefe de Elétrica: Antonio Marcos Cardoso
Eletricista: Fernando Baia
2o Assistente de Elétrica: Silvestre
Maquinista chefe: Eucimar
Maquinistas Assistentes: Silvestre, Renato Luis Zavaske

Still e Making of: Natália Maeda, Tatiane Takahashi

Pós-Produção
Coordenação de Finalização: Laura Futuro
Abertura: Renato Batata

CINEPRO
Coordenação Geral: Fernando Fraiha, Mario Langeani
Coord. de Finalização: Gustavo Gaiarsa
Colorista: Junior Xis
Colorista Assistente: Alexandre Cristófano

INVADERS FX
Composição: André Waller, Henrique Fernandes
3D: Fabrício Navarro

ÁUDIO
Criação de Efeitos Sonoros: Claudio Augusto
Edição de Diálogos: Nathalia Rabczuk
Estúdio de Edição de Som: Sétima Som
Gravação de Dublagem: Daniel Sasso
Mixagem: Paulo Gama
Estúdio de Mixagem: JLS Facilidades Sonoras
Supervisão de foley: Kiko Ferraz
Artista de foley: Felipe Burger Marques
Gravação de foley: Sérgio Guidoux Kalil
Edição de foley: Christian Vaisz, Bruno Costa, Ricardo Costa
Coordenação de foley: Lísia Faccin
Estúdio de foley: Kiko Ferraz Studios

FORNECEDORES:
Câmera: RED ONE – Cinepro Lentes Zeiss 1.3
Luz e Maquinária: Electrica
Dolly: Fávrica Brasileira de Imagens
Elétrica: CineCidade
Segurança: Paulão – Bulla Company
Catering: Empório 56
Manutenção de Set: Tyla
Motoristas: Miguel Alves de Souzal, Daniel, Rogério, José Valter dos Santos, Santos, Thiago, Jeff
Jurídico: Senna & Mariano Advogados, Caio Mariano, Caio Fujiyama

MARIA BONITA:
Assistência de Projetos: Juliana Bauer
Estagiária de Produção: Luciana Arakaki
Produção Comercial: Anna Di Giacomo
Assistentes de Finalização: Daniel Amaro, Felipe Ino Nunes, João Laion
Financeiro: Valdeci E. de Oliveira

Projeto de Lei prevê criminalizar jogos considerados "ofensivos" (Ou: Era só o que faltava, um cara que nem conhece jogos criar leis para regulamentá-los)

Reproduzo abaixo a matéria publicada na FOLHA por Amanda Demetrio, em 09 de Julho. A reflexão fica por sua conta.

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A comercialização de jogos eletrônicos considerados "ofensivos" pode estar com os dias contados no Brasil.

Um projeto de lei do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) propõe que fabricação, importação, distribuição, manutenção em depósito e comercialização de jogos de videogame "ofensivos aos costumes ou às tradições dos povos" sejam enquadradas como crime na lei nº 7.716, que trata de crimes de preconceito.


senador Valdir Raupp (PMDB-RO)
Em seu projeto de lei, Raupp diz que, coibindo a venda dos games, "busca-se proteger o princípio da igualdade".

Segundo ele, a criminalização da venda dos jogos eletrônicos "harmoniza-se com os [crimes] tipificados no art. 20". Entre os delitos expostos no artigo citado estão a fabricação e a comercialização de propaganda para "fins de divulgação do nazismo".

O senador defende que os jogos de videogame enquadrados na lei "veiculam ideia e mensagens preconceituosas". O projeto não cita exemplos de jogos que poderiam ser considerados "ofensivos" ou de qual seria o critério para fazer essa classificação.

No final de 2009, o projeto passou pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. No parecer da comissão para a aprovação do projeto, cita-se uma pesquisa segundo a qual os "videogames mudam as funções cerebrais e insensibilizam os jovens diante da vida".

"Embora sejam classificados pelo Ministério da Justiça, alguns jogos de videogame desprezam, notadamente, o comportamento correto das crianças, ensinando palavrões", diz o parecer da comissão, lembrando que já existe uma classificação etária de recomendação de jogos de videogame feita pelo Ministério da Justiça. Em seu relatório, a comissão opinou pela aprovação do projeto.

No final de 2010, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania emitiu um parecer sobre o projeto e a palavra "videogames" foi substituída por "jogos eletrônicos" por ser um termo mais adequado à "legislação brasileira".

De acordo com Raupp, uma audiência pública que inclui um debate com especialistas sobre o assunto será feita, e isso pode mudar o teor do projeto. O senador explica que ele ainda precisa passar pelo plenário, pela Câmara e pela presidente.

NOS ESTADOS UNIDOS

Nos Estados Unidos, a situação caminha em outra direção. No final de junho, a Suprema Corte do país rejeitou uma lei da Califórnia que pretendia banir a venda, para crianças, de videogames considerados violentos.

Foram sete votos contra dois. "A lei é generalizante porque limita os direitos contidos na Primeira Emenda [que trata da liberdade de expressão] para os jovens cujos pais pensam que os videogames violentos não são prejudiciais", disse Antonin Scalia ao site da rede CNN.

A Associação de Software de Entretenimento, que tem membros como a Disney Interactive Studios, a Electronic Arts, a Microsoft e a Sony, comemorou a decisão como uma "uma vitória completa e histórica" dos direitos de liberdade de expressão e "da liberdade criativa de artistas e contadores de histórias de todos os lugares".

A lei norte-americana, de 2005, define um videogame violento como aquele que representa "mortes, mutilações, desmembramentos ou violência sexual em uma imagem de ser humano".
A indústria de videogames dos Estados Unidos fatura cerca de US$ 10,5 bilhões anualmente em vendas.

PROJETO 'POLÊMICO'

Trocando o "ofensivo" por "violento", O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) comentou o projeto por telefone:

*
Folha - O que exatamente o projeto criminaliza?
Valdir Raupp - Na verdade, são os games violentos. Estou convocando uma audiência pública para trazer especialistas pra falar sobre esse assunto, antes de tocar esse projeto pra frente. Vamos ouvir o que a equipe de especialistas tem a dizer.

A ideia seria criminalizar venda e fabricação de videogames violentos?
Não seria nem a fabricação, porque eles não são fabricados no Brasil. Seria a comercialização.

O que podemos considerar como game violento?
São uns três ou quatro que matam, em que a pessoa ganha pontos por matar mais ou atropelar mais pessoas na calçada. Aqueles que matam com facas ou tiros. E naquele episódio do Rio de Janeiro, no Realengo, ficou provado que o cara estava praticando por meio dos videogames. As aulas que ele estava tendo eram no computador.

Você pode dar algum exemplo?
Não tenho nomes.

Seria como o Counter-Strike?
Isso.

Hoje já não existe uma classificação indicativa que vem junto com os jogos?
Sabe que eu não sei? Acho que não tem.

Nos Estados Unidos existe...
Pode ser até que tenha, mas ninguém controla. Não existe controle sobre isso. De repente, o que falta é esse controle.

*
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'VIDEOGAME É DISCRIMINADO'

O projeto de lei que quer proibir a venda de videogames considerados "ofensivos" discrimina o videogame enquanto mídia, segundo Julio Vieitez, diretor da Level Up!, uma das maiores empresas de videogames no Brasil.

"Os jogos são um produto de entretenimento. Assim como eles, existem TV, música, filmes. Por que um conteúdo seria considerado inadequado e passível de crime dentro de um jogo, mas não em um filme 3D?", questiona.

Vieitez comenta que o mercado de jogos, como qualquer outra operação comercial, já está sob as leis atuais.

"Muitos dos assuntos tratados no projeto de lei, como os que tratam do respeito a raça e religião, a própria Constituição já define se é ou não crime. Então, ele acaba sendo uma repetição", diz.

O diretor da Level Up! conta que já existe uma classificação indicativa dos jogos feita pelo Ministério da Justiça, mas assume que existem falhas. "Por mais que eles tenham feito um esforço bacana de classificação, muitas empresas não respeitam. A venda de jogos é bem regulamentada, o que falta é uma fiscalização maior", diz.

Por meio de seu site (bit.ly/minjustica), o Ministério da Justiça permite que o usuário consulte a classificação indicativa de um jogo eletrônico. Para fazer a pesquisa, basta inserir o título do game em questão.

Outro problema do projeto de lei é a eficiência, diante da quantidade de pirataria que existe no mercado, segundo Vieitez.

"A pirataria no mercado de consoles é muito grande, então é estranho que eles queiram proibir a pequena porcentagem de jogos que é realmente legalizada. A grande maioria vai continuar sendo vendida sem nenhum problema", conta.

A falta de detalhamento no que poderia ser considerado ofensivo ou violento é outro problema. "O que também me chama atenção é o que poderia ser considerado 'ofensivo'", diz o diretor.